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"...e a vida segue, com o tempo nos calcanhares da esperança..." (E tudo passou - 20/03/2012)

sábado, 29 de janeiro de 2011

Algo que chamamos de amor


"Já não sei te dizer se te vejo infinita,
se te vejo em sonhos,
se da poesia, és meu aconchego...
já não sei se a imensidão do meu amor
é tudo, ou um pouco mais,
se somos esperança ou canção...

Já não sei de mim,
em mim, não te conheço mais,
em nossos segundos, nada nos separa...

Tento te trazer pra mim,
através de minhas histórias,
através de minhas ilusórias inverdades,
e te percebo,
te vejo,
te preciso...

Te preciso,
como o sol precisa do mar,
o mar precisa do infinito,
o infinito, que do pássaro necessita...

Te aguardo,
como o vento espera a tempestade,
a tempestade, à destruição,...

Já não sei nem dizer a mim mesmo,
por onde andas,
de onde vens,
pra onde iremos:
nós,
nosso amor,
nossas lamentações e lembranças....

Já não sei mais dizer,
se ainda sei
o que sempre quis saber de teus olhos,
se és tão real,
tão imortal dentro de mim,
quanto me sou em você,...

Já não sei mais se era amor,
só amor,
acho que agora já não é mais...

Sou você em mim,
quando me sou em você,...

Somos a soma de tudo o que vemos,
somos a soma de nossas paixões,
nossos acontecimentos,
nossos pensamentos,
nossos ilusórios segundos de uma intensa saudade,
que toda vez que em ti penso,
insiste em me tornar fraco,
me maltratando o coração,
enfraquecendo meu espírito,
sufocando minha alma,...

Já não sei te dizer,
se te vejo infinita,
só sei que nossos corações estão unidos num acontecimento chamado de amor..."

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