Seja feliz

"...e a vida segue, com o tempo nos calcanhares da esperança..." (E tudo passou - 20/03/2012)

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Segredos do teu olhar

Hoje acordei triste,
lastimando a solidão,
incompreendendo o vazio que há em mim,
me faz falta teus olhos me pedindo amor mais uma vez...


Que minha inimiga tristeza se afaste,
e que eu volte a invadir teus pensamentos,
pois dentro de teu olhar sobrevive meu amor...


Pensando em você (parte 4)


Guardo comigo teus pensamentos,
teus sonhos,
e o melhor de ti.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Um último adeus


Estou indo me despedir de você,
e analisando os nossos sonhos e planos,
nossas verdades e segredos,
agora,
mais magoado pelo tempo,
acho que de você não tirei nada,
mas,
em compensação,
você levou se não tudo,
quase tudo que ainda existia dentro de mim...

Os olhos da alma


"onde quer que eu vá,
levo você no olhar...."

Lírios na estrada

"Você,
que em mim,
é o amor...
O amor,
que em mim,
é você...

As lágrimas,
de um dia ruim,
que fazem tudo desigual,
desigualam também um dia bom
em lágrimas....

A poesia,
pedaço de mim,
pedaço do tempo,
pedaço de vida,
minha vida,
minha sombra de pensamentos pendentes,
e minha dependência de você...

Por que se falo,
atrapalho o silêncio,
se silencio,
as palavras se tornam frágeis,
frágil à tudo isso,
teu coração de vidro,
que tento proteger com cuidado,
pra que não se entristeça,
nem se quebre...

E oriento meu amor,
pra te fazer viver algo simples,
como a melodia da canção da nossa vida,
como essas singelas, mas fortes palavras de carinho,
que a ti dedico,
dedicando a mim a lembrança do brilhar de teus olhos,...

Que possamos ouvir a voz do tempo,
o desesperar do abandono,
a insistente mágica da chegada,

e que o teu amor sobreviva,
para que o meu sorrir te ofereça sempre,
lírios de amor e saudade...

protegendo tua estrada,
traduzindo no vento, verdades,
no teu caminhar, emoções,


e que por nós dois,
sejamos sempre paz e felicidade..."

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

A árvore da eternidade

Agora a pouco,
viajei no tempo,
cruzando os mares da insensatez,
passando pelo deserto de uma solidão sem fim,
ultrapassando o sol,
e encontrei bem distante,
às margens de um rio de lágrimas,
entre borboletas e rosas:
você....


Parecia perdida,
parecia adormecida,
parecia não ser você,
nem quem eu necessitava.

Então,
vendo seu coração ainda machucado,
atormentado pelas dores do seu passado,
peguei um pouco do brilho de minha alma
e uni as duas partes, do bem e do bom que havia em ti,
fazendo de ti uma só sinceridade...

Mas meu coração desgastou-se para te ajudar,
e me vi então, perdido,
calado,...

E você,
renascida das cinzas da dor,
me notou perdido na rua,
parecendo adormecer,
parecendo não ser mais eu,
nem quem você procurava.

Mesmo assim,
vendo o meu coração ainda perdido,
atormentado pelas dores do meu futuro,
você o pegou com a força da sua alma
e o carregou junto de si,



fazendo de mim, um leal escravo de seus sonhos...


de seu acontecer,
de seu entardecer,
de seu ser,...


E quando notei que acabara a viagem,
deixei meu coração preso ao seu,
junto ao galho da paixão,

num lugar chamado...






árvore

da

eternidade.






Desencontro de palavras

"não me importo que copiem meus pensamentos,
meu medo,
é que ao fragmentarem as pétalas das palavras,
deixem para trás a emoção que existe nelas..."


Como, se dividido em dois,
fossem meus sonhos e minha realidade
em direções opostas...

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Coisas perdidas de meu coração

A alguns anos atrás,
enquanto tua ausência me apavorava,
entristecido,
calado,
revoltado,
quebrei quase tudo, que ainda restava dentro do nosso quarto,
fiz minhas malas,
refiz meus planos para o amanhã,

que
nem
sei
se
deixarei
chegar,

importunei os vizinhos,
com um som alto de um piano quebrado,
que deixei inteiro, por desejar o som das suas teclas,
teclas, que tocamos juntos um dia,
um dia que juntos, talvez tenhamos sido um só.

Ia saindo na porta,
e lembrei das cartas que escondidas deixei de ti,
as cartas que escrevi um dia depois de tua primeira partida,
da primeira vez, que tua ausência me maltratou de verdade.

Lembro que só pedindo perdão, foram mais de cem cartas...

Mas,
como você voltou dias depois,
não as mandei,
nem as queimei,
apenas as escondi,
ninguém tinha de ler,
nem mesmo você.
as coisas perdidas de meu coração...

E quando encontrei as cartas novamente,
notei palavras tristes nelas,
notei que ainda te sindo dentro de mim
que ainda és minha realidade,
realizações
e insegurança,
que ainda estás em tudo de mim,
em meu expressivo viver,
em meus olhos de paz,
em minhas palavras boas,
e em tudo o que ainda me faz lembrar de você...

Peguei todas elas nas mãos,
as coloquei no chão,
preparei-me para a despedida das palavras que a você dediquei,

e foi aí, que algo veio na minha mente,
não seria justo queimar sonhos de um coração apaixonado,
e não as queimei não,
organizei elas com todo cuidado,
carta por carta,
consegui garrafas,
e as mandei sem saber pra onde,

E assim,
talvez as coisas perdidas de meu coração,
tenham sido encontradas
e alguém as esteja lendo
e desfrutando das palavras de um coração ainda entregue à uma grande paixão...



Bons sonhos,
e que quem leia as cartas entenda algo bem simples:
Em algum lugar, longe dali,
alguém sente algo,
algo que traduzido em palavras se traduz em amor....



Ah!
Lembra que...
ia fazer minhas malas,
refazer meus planos para o amanhã,
e que nem sabia se deixaria chegar o tal amanhã...?


Deixei,



e ele finalmente chegou....



















Para os inexplicáveis Thalles e Lehandra,
por suas presenças,
por suas ausências.


quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Esse eu, eu não conhecia...

Eu posso ser quem você vê,
posso ser quem você não quer perceber,
mas jamais serei o que eu não quero ser...

Esse sou eu,
entre idas e vindas,
fim,
meio,
começo,

nesse inevitável viver...




Parte de mim é imperceptível...

nem

tente

ver.







Nem eu mesmo me vejo...



(continua)

Você domina meus pensamentos


Certa vez prometi a mim mesmo,
que jamais deixaria a saudade me abater,
e agora,
a saudade que jamais eu deixaria me abater,
domina meus pensamentos,
e silencia meu espírito...

E meu espírito se perde,
se perdem meus pensamentos...

Que você sempre domine meu sonhar...

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Uma última despedida


I


"Ele era capaz de tudo por ela,
ela faria o impossível pela felicidade dele,
se concentravam um na emoção do outro,
eram uma só ilusão...

Contam que numa manhã de inverno,
ela acordou chateada com um sonho estranho,
e que então, com a forte emoção em seu peito
chorando,
tocou ao seu lado na cama,
para lhe contar que havia sonhado com ele,
que ele sofrera um acidente,...

mas para sua surpresa ele não estava mais ali,
já havia saído,
ela correu até a estrada,
avistando ao longe o carro dele,
e desesperada correu tentando avisá-lo,
para que ele tivesse cuidado naquela manhã,
mas notando que de nada adiantava correr,
só lhe restou se ajoelhar,
e implorar para que algo acontecesse
e ele tivesse de voltar em casa...

Ela voltou para dentro de casa,
moravam em uma enorme fazenda,
e ela procurou por algo dele,
uma peça de roupa,
uma foto dele,
qualquer coisa que lhes aproximasse,
percebeu ao passar por um espelho da casa,
que seu olhar era triste,
que estava com olhar chateado, preocupado,
olhou pela janela,
viu seu cachorro com aparência triste,
viu seu gato preocupado,
e viu que os animais estavam entristecidos com algo...


II


O tempo passava,
ela sem notícias,
então, de repente,
surge na estrada uma ambulância,
passando a toda velocidade na frente da varanda,
ela saiu novamente para a estrada,
e percebeu longe, uma quantidade enorme de fumaça,
ela seguiu a fumaça e localizou o carro dele pegando fogo,
se aproximou...
viu que não conseguiam fazer nada,
que aquele fogo aumentava cada vez mais...


de repente o carro explodiu,

e ela desmaiou,....


III


Eram cinco horas da tarde,
todos chegavam para o enterro,
trazendo cada um, um pouco de tristeza,
era uma tarde de dor e lágrimas,

e uma chuva bem fina,
trazia ainda mais emoção aquela tarde vazia,...

Ela entrou naquela sala,
viu o caixão ali sobre a mesa,
sabia que seria uma última despedida,
uma última vez,
sabia que de nada adiantava mais chorar,
e que de nada adiantava sofrer
só restando entender,

e ela fazia um esforço enorme para entender.

Tentava durante várias tentativas se aproximar para despedir-se,
mas não conseguia, a emoção tocava forte em seu coração...

Não resistindo a emoção daquele momento,
foi para a rua,
respirou fundo alguns segundos,
criou coragem e entrou novamente para despedir-se dele...



IV


Ela entrou naquela sala,
caminhava lentamente,
tremia toda,
só sentia medo,
em seus pensamentos: a dor da despedida,
ela então, já sem forças,
sem conseguir nem chorar mais,
aproximou-se daquele caixão,
soltou a flor que trazia na mão,
e finalmente,
vestida de branco,
entendeu,
e teve de aceitar aquele instante final...


V


O fazendeiro nunca contou para ninguém,
que naquela manhã ela não deixou ele dirigir...
e que quem devia ter morrido naquele acidente era ele,...

Também não contou que a viu entrar naquela sala,
segundos antes de fecharem o caixão para enterrá-la,...

Se pudesse teria morrido ele,
se pudesse teria sofrido todas as dores da vida,
do tempo,

se pudesse,
ele voltava aquela manhã,
por amor,
só por amor..."



Na manhã do dia 09 de Agosto de 1956,
uma dona de casa, de uma cidade do interior da Suécia sofreu um acidente bem perto de sua fazenda, ...
Seu marido, então na época considerado como louco pelos médicos locais,...
afirmou ter visto a mulher morta chegar em seu próprio velório...

Se foi ficção,
ou realidade,

só uma alma apaixonada sabe responder...


domingo, 7 de agosto de 2011

Sete de maio


Cada um de nós possui a sua história,
e carrega consigo o dom de ser feliz...



Para Lehandra,
com minha dedicação,
e esperança.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Sempre haverá esperança

Às vezes,
a melhor coisa que a gente faz,
é sentar e esperar...




Olhando para o futuro


Quem tem um grande amigo,

tem tudo...

Simples


Te a m o calado,

como
quem
ouve
uma
sinfonia...