Seja feliz
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
Segredos de um grande amor
"ele bateu na porta daquela casa,
tinha em suas mãos, esperança,
em seus olhos, o amor,
trazia ali, uma carta de amor,
queria que a menina o entendesse,
não tinha coragem de antes lhe dizer,..
abriram...
ele, trêmulo,
perguntou se ela estava,
a mãe,
respondeu quase que desmaiando,
- ela não está mais aqui, se você é o rapaz que gostava dela e nunca disse,
chegou atrasado...
ele então..
saiu dali,
correu por todos os lugares que havia passado por ela..
os lugares onde havia tido oportunidades de dizer algo a ela, e não disse,
correu,
cansou,
parou numa esquina movimentada...
pensou em se jogar na frente de um enorme caminhão que vinha...
pensou,
pensou...
mas desistiu...
foi para o mar,
começou a correr na beira da praia,
insistentemente, como alguém que não sabe a hora de parar...
correu alucinadamente...
seus pés já não aguentavam mais,
seu corpo pedia um descanso...
e ele chegou em um lugar onde só ele e ela conheciam...
desde pequenos, muito pequenos, foram ali,
ela com seus 7 anos, ele com seus 9,
e jogaram várias coisas num saco, enterrando-o...
ele, sempre que passava por ela e não chegava nela,
escrevia algo,
e colocava ali, junto com tudo o que ainda os unia...
foram longos anos, que ele a seguiu,
trocou de horários,
trocou de turmas,
foi reprovado na faculdade,
várias vezes,
e sempre tentava estar ao lado dela...
mas nunca tinha coragem de encará-la...
ele chegou ali, desenterrou tudo que havia acumulado todo aquele tempo,
e foi entregar, como que pela última vez a ela no dia que ela estava sendo enterrada,
e enquanto muitos jogavam flores para ela,
ele jogava seus textos, suas palavras, pra que ela levasse com ela...
ele voltava pra casa,
e a irmã dela o chamou...
- Isso é seu....
encontrei ontem, enquanto mexia nas coisas de minha irmã....
ele abriu um diário...
e ali, estavam todas as respostas para as poesias que ele escrevera durante todo aquele tempo...
Ela ia lá,
lia o que ele dizia,
seus medos,
inspirações,
e ela, com seu jeito tímido, simples,
escrevia no seu diário as respostas para o que ele nunca lhe disse,....
Hoje,
nesse momento,
ele, com seus 89 anos,
está sentado em sua cadeira de balanço, na frente de sua casa,
terminando de contar essa história para seus netos...
as crianças não sabem o que lhe fez tanto medo,
e pq ele não disse a ela de seu amor...
E ele,
ele não sabe que daqui a alguns minutos eles se encontrarão novamente.....
uma outra história, de outra forma,
mas de mesmos sonhos,
verdades,
e de mesmo amor..."
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Rosas de arrependimento
A árvore de corações
Nossas saudades
Só
Palavras que ainda não sei dizer
Mágicas palavras que o poeta descobriu
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Às vezes nem sei
domingo, 12 de dezembro de 2010
À liberdade
Prá quando o dia transformar a noite
As vezes,
só queria chorar,
respirar,
esperar...
as vezes,
só queria ter mais paciência,
saber entender o porque, que o inevitável acontece...
as vezes,
queria ser de alguém,
ser eu em você,
prá mais uma vez,
não querer chorar novamente,
e ao esperar
respirar um ar de pura e simples felicidade...
O sol vai se por,
e talvez,
quem sabe,
a lua me traga saudades mais uma vez...
Enquanto eles não chegam
Quer um coração?
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Para não lhe fazer chorar
"O dia que o homem parar e refletir sobre seus atos,
suas covardias,
e maldades,...
Ele perceberá que deixou para trás
uma grande parte de sua desnecessária vida.
Ele irá sentar,
refletir,
se sentir isolado,
sozinho,
tentará chorar,
mas as lágrimas não o aceitarão,
sentirá frio, muito frio,
sentirá sede, muita sede,
sentirá medo, muito medo,
sentirá fome, muita fome,
tentará querer pedir perdão, não será nunca perdoado,
sofrerá,
sofrerá muito,
irá arder no fogo de sua estupidez,
chorará lágrimas de sangue ao redor de sua violência
e sentirá na pele o fincar de todas as agulhas do mundo, por sua ignorância...
Tentará se levantar,
se ajoelhará em percevejos enferrujados, com sal e veneno,
muito sal,
muito veneno,
todos os tipos de veneno,
e pedindo perdão por sua maldade,
será ignorado,
como quem não precisa de nada
nem o nada lhe precisa.
Terá então nesse eterno e maravilhoso momento,
sua cabeça arrancada,
e sem nada mais a fazer,
nem fazer sofrer,
entenderá nesses últimos segundos,
que
aquela
vida,
que
ele
machucou,
perturbou,
maltratou,
e
fez
chorar...
já
não
lhe
pertence
mais..."
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Onde será que deixei meus sonhos?
Há saudade
"que sempre sejamos fortes,
que saibamos resistir às nossas tentações,
nossas ansiedades,
nossos arrepios e saudades,
e que saibamos deixar o amor nos proteger...
pobre daquele, que ainda não se sentiu perturbado pelo amor..."
Bem aventurado os que te conheceram,
e foram honrados com a tua amizade!
Pois, quanto a nós,
só viveremos durante esta vida,
e depois da morte,
nem nossos nomes sobreviverá.
(Eclesiastico 48:11-12)
Caminhos do amor
Aqui comigo agora
Diferenças desiguais
Livres
sábado, 27 de novembro de 2010
À sombra de um grande amor
"...é como se fossem muitos sonhos,
muitas palavras,
como se nada nos importasse,
como se todos os dias, segundos não chegassem,
como se tudo o que somos e entendemos,
fosse mais simples e real,...
como se a vida, com sua bondade
e nosso sonhar, com seu esperar,
nos trouxesse o amor...
um amor de invariáveis verdades,
segredos,
vontades,
um amor de grandes e inexplicáveis saudades,
como num dia só de amor,
um dia só de tudo,
de mim,
de ti,
de nossos nós..."
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Areias do amor
Mary saiu cedo aquele dia, era um dia triste em sua vida, tinha de visitar alguém que ela preferia não mais ver, havia entregado todas as cartas, jóias, roupas, perfumes e todos os presentes que Lukas tinha lhe dado...
Até aquele dia, devolvera tudo, não se arrependendo, não o queria mais, não o amava mais, não sentia por ele aquele amor de antes, que lhes deixava apegados durante horas e horas,...
Passavam agarrados por todos os lugares da cidade, ela adorava cinema, iam sempre que tinham tempo, era um de seus passeios favoritos,...
Ele já preferia a tranqüilidade do mar, ficava feliz, quando ela marcava encontro na frente do mar, ele ia todo contente, saia rindo sozinho....
Ela chegava, ele pegava ela pela mão, a beijava, virava ela, cobria seus olhos, e mostrava na areia um desenho, que havia feito pra ela, sempre um desenho diferente, ela olhava o desenho, ficava maravilhada, sentavam, ela deitava em seu colo, ele colocava um fone no ouvido dela, outro ele ouvia, e assim, dividiam as músicas que ele tanto gostava e que por consideração, ela, mesmo não gostando ouvia, achando chata, mas ouvia...
Fazia tudo o que podia para agradar a ele, seu melhor amigo, mas também deixava ele louco, quando inventava que queria rolar sobre seu desenho...
Era dela, ela podia fazer o que queria com ele, e Lukas, um verdadeiro apaixonado, que se apaixonava a cada dia mais por aquela mulher, permitia que ela fizesse o que quisesse com o desenho, e enquanto ela orgulhosa, destruía o desenho rolando por cima, pisando, ele, ficava ali, observando tudo aquilo, e imaginando, que no outro dia teria de inventar novos desenhos para ela destruir, e ele gostava disso,...
No verão de 1998 ele preparou um desenho muito especial, passou a manhã daquele sábado fazendo aquele desenho, não deixando ninguém se aproximar para não estragar seu trabalho: construiu vários castelos de areia, e um enorme, colocando em cima do castelo um caixinha, para ela, só ela pegar....
Mas como Mary saiu cedo aquele dia, triste, por ter de visitar alguém que ela preferia não mais ver, o castelo de Lukas ficou jogado ali na beira da praia, pois ela não teve coragem de ir se despedir dele e partiu no avião com sua filha e seu filho...
Lukas nunca entendeu a forma covarde dela acabar com tudo que para ela era apenas um momento de distração, e para ele, mais do que tudo o que ele desejava ter,...
Como já anoitecia, e ela não chegava, ele resolveu ir embora, deixando o castelo, os desenhos na areia, as alianças, tudo para trás...
Em seus sonhos naquela noite, ela chorava e lembrava o mundo de sonhos, certezas, saudades e paixão, que deixava para trás...
Enquanto isso, ele chegava em casa, chateado, frustrado, mas com a certeza de que ele tentou fazer ela feliz, mesmo ela não tendo coragem de prosseguir com aquele amor...
Lukas chegou, abriu a porta, e encontrou uma casa vazia, sua mulher levou, tudo...
Não deixou para ele, nem um sofá, uma cama, nada, nem mesmo seu cachorro,...
Sua mulher, Sophie, que não agüentava passar por tantos momentos de solidão, sabia que Lukas relacionava-se com uma mulher casada, sabia também, que Mary jamais abandonaria sua família, sua vida, por ele.....
Mary cansou de esperar por Lukas, e partiu...
Lukas sempre teve esperanças nela, mas realmente, não conseguia ser corajoso como ela....
Sophie sempre sofreu por tudo aquilo, quieta, mas sabendo que um dia tomaria a decisão mais difícil de sua vida, e abandonaria Lukas....
Na manhã seguinte, Lukas foi embora, morar numa ilha, muitos quilômetros dali...
Sophie acordou cedo, uma manhã linda de sol, céu azul, e resolveu sair para passear, foi passear na beira do mar.
Chegando lá, encontrou um homem sentado consertando um castelo que uma onda quase que destruiu por completo....
Ela parou, se ofereceu para ajudar, e ele, sorrindo aceitou sua ajuda, guardando ele, as alianças no bolso, para tempos depois colocar no dedo de Sophie...
“ o amor acontece de uma maneira estranha,
mas,
mesmo estranho,
ele acontece...”
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Pessoas como nós dois
“Sempre ou nunca,
alguém diz: sim, ou talvez não..
Os bons,
se tornam melhores,
os maus,
pioram cada vez mais,
os amores,
se tornam amantes,
os amantes,
amados...
Sempre ou nunca,
alguém diz: claro, jamais,
os poetas
se aperfeiçoam,
e as palavras perfeitas,
os perseguem...
O tempo se vai
pessoas como nós dois,
se encontram,
se falam
se sentem
se tem,
se percebem...
Alguém sempre diz:
não vai,
eu estou aqui pra te fazer feliz,..
sempre ou nunca...”
É como ir embora,
querendo apenas nunca ter de voltar...
domingo, 21 de novembro de 2010
Quase nada de mim
"se quer conhecer um pouco de mim,
descobre o que ainda não sei,
minhas opiniões,
meus medos,
minhas inverdades,
sobre todo esse tempo,
por tudo o que sou,
se quer conhecer meu interior,
procura teu sonhar,
tua vida,
teus interesses,
sensações de frio,
calor,
tenta me entender,
que do pouco que eu te souber,
saberei muito mais do que possas imaginar,
se quer descobrir algo,
pouco,
muito,
quase nada de mim
não vigia minhas madrugadas,
nem cala no silêncio do meu dia,
me conquista,
me traz a tua imaginação
me faz feliz,
te faz feliz,
vive,
me inspira,
me ajuda a encontrar o caminho da tal felicidade,
se quer ver em ti,
um pouco de mim..."
Me persegue,
há flores na estrada que ainda não te mostrei...
sábado, 20 de novembro de 2010
Flores da saudade
Flores da saudade
“Do nada surgiram sonhos,
do nada, solidão,
do pouco tempo que entendemos,
o despertar de nós dois...
E eu, triste,
amedrontado por não te ter mais aqui comigo,
me vi perdido,
aflito,
sem sua voz,
sem suas palavras me dizendo que somos iguais,
e que ainda não nos sabemos demais.
E essa nossa emoção que quase nos fez chorar,
foi a mesma que nesse momento nos preserva para o amor,
e nos transforma por dentro...
Somos eu e tu,
poesia,
primavera,
madrugada,
e o que nos fazer viver...
Somos a esperança do tempo,
como flores da saudade,
que o tempo não nos permite esquecer...”
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
O silêncio das palavras
Só o amor
terça-feira, 16 de novembro de 2010
domingo, 14 de novembro de 2010
Muito além de palavras
"ainda não somos nada do que imaginamos ser,
temos nossos sonhos,
verdades,
nossas impossibilidades,
desejos,
vemos o amor:
como algo novo,
nossas incertezas:
como algo que provavelmente virá amanhã nos trazer quase nada...
somos assim..
um pouco de mim em você,
você em um pouco de mim,
e acima de tudo,
somos nós dois,
pois nós dois,
somos quase tudo isso,
que ainda não chamamos de esperança..."
terça-feira, 9 de novembro de 2010
A clara exatidão de nossos olhares
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Memórias de uma saudade
"Há um tempo atrás
eu precisava de vida,
vivi...
precisei de verdades,
as descobri,
precisei de paz,
aquietei meus pensamentos,
precisei de emoção,
emocionáveis momentos tive,
precisei de sonhos bons,
encontrei em teus olhos calmos...
Há um tempo atrás,
precisava ficar só,
fiquei,
só fiquei...
Amanhã espero precisar de tudo o que eu ainda não sei,
mas no momento
só preciso de você..."
domingo, 7 de novembro de 2010
Forças e fraquezas de mim
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Memórias da solidão
Eu sou um pouco de tudo,
por que me vejo ao meio,
um pouco de paz,
outro pouco de aflição...
sou meus segredos,
por que não me entendo,
um pouco preguiça de se descobrir,
outro pouco de insensatez...
sou o tentar,
por que realmente espero,
um pouco esperança
bem mais insistência...
sou quase inútil,
por que a simplicidade me atrai,
um pouco de quase tudo,
de quase nada, o bastante...
sou o que ainda não se fez,
por que não me acredito,
um pouco complexo,
imperfeito e incompleto...
Eu, na verdade,
sou o que ainda nem sei,
por que não me conheço bem,
um pouco que ainda preciso entender,...
e eu nem sabia que era assim...
minha vida,
minha história,
minhas memórias,
e a solidão...
Seu insuportável silêncio
"Enquanto tento entender meus pensamentos,
vem em minha memória:
você,
que com seu jeito simples,
e aquelas palavras certas,
me faz esquecer de um certo silêncio,
(insuportável silêncio)
que me domina
toda vez que te esqueço...
e não só te esqueço,
me esqueço de nós dois,
me ausento de tudo,
pra tentar te encontrar de novo,
mas não te percebo,
meu coração não te quer ver mais
não assim,
nessa ausência
te quer,
da lembrança,
dos nossos sonhos,
esperanças
e por fim,
em tudo o que a gente ainda não inventou pra nós dois..."
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Segredos do coração
"pior que não saber amar,
é eternizar algo,
que não era amor..."
Minha singela homenagem à musica Ilusion, de Marisa Monte e Julieta Venegas.
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Vinte e seis de junho
terça-feira, 26 de outubro de 2010
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