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"...e a vida segue, com o tempo nos calcanhares da esperança..." (E tudo passou - 20/03/2012)

sábado, 19 de setembro de 2009

20 de setembro - O dia dos "sem virtudes"


Tudo começou na 4ªF, dia 9, no churrasco, que o até agora presidente Luis Inácio Lula da Silva, fazia para o presidente da França Nikolas Sarcozy, até aí, tudo normal, o pequeno grande problema é que um cidadão(q obviamente quis chamar atenção),despertou a ira dos gaúchos...

Zhora do dia 09/09/09

"O fim trágico do churrasco que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ofereceria ao presidente da França, Nicolas Sarkozy, virou motivo de piada entre os tradicionalistas do Acampamento Farroupilha.

Na opinião de assadores gaudérios, o estouro da churrasqueira com vidro temperado utilizada pelo Palácio da Alvorada, na noite de domingo, é mais uma prova de que não adianta inventar na hora de preparar o principal símbolo gastronômico gaúcho.

Todos concordam que, se Lula seguisse a tradição, seria poupado do fiasco de ter de servir moqueca capixaba com feijão tropeiro para substituir a carne cravada de cacos de vidro após o incidente.

Entre os tradicionalistas, o acidente com o utensílio modernoso, que levou Sarkozy a lamentar publicamente a ausência do churrasco no jantar, só reforça a importância de valorizar as raízes..."


Minutos depois de ler essa matéria, Sandro Amoroso Pacheco, funcionário público, de São Borja, comenta a matéria:

"sou leitor assíduo deste jornal, e conheço os problemas deste Estado a ponto de desafiar qualquer gaudério a debatê-los. Estou morando aqui porque sou funcionário público federal e, hoje, meu objetivo é ser transferido. Acredito que vou conseguir, pois não há pena perpétua no Brasil..."

Pronto, foi o início da revolta dos senhores tradicionalistas, gaúchos do dia 20, que entraram em debate acirrado com esse cidadão...

"é uma defesa, não um ataque...", disse Sandro dias depois para a reportagem da Zero Hora.

Segue a entrevista de Sandro:

Após a reportagem identificar-se, logo pergunta se o funcionário público paulistano Sandro Amoroso Pacheco, 37 anos, aceita falar sobre a carta "O churrasco e os gaúchos", publicada na página 2 da edição de sexta-feira de Zero Hora, com críticas ácidas ao Rio Grande do Sul.

Sandro, que vive em São Borja há quase três anos, responde que sim. Mas alerta: tudo o que escreveu para o jornal e que iria dizer ao mesmo jornal nos 30 minutos que durariam a conversa pelo telefone é uma defesa, não um ataque.

E faz a frase que, segundo ele, resume todo o seu sentimento:

- Você ama o Rio Grande? Ótimo, que lindo amar sua terra. Só não precisa falar mal de São Paulo sempre que diz isso. Aliás, pensando bem, falta um pouco dessa paixão a São Paulo.

Sempre em tom de brincadeira, a reportagem então pede que, por favor, ele evite falar de futebol. Pode tudo, menos falar mal de Grêmio e Inter.

- Ih, então vamos parar por aqui (risos compartilhados). Você concorda que em São Paulo se come churrasco melhor que no Rio Grande do sul? Dê sua opinião

Confira, a seguir, trechos da entrevista.

Zero Hora - Tu reafirmas o que escreveste na Zero Hora de hoje?

Sandro Amoroso Pacheco - Você sabe qual é meu projeto de vida? Ir embora daqui. Falo, sim, reafirmo tudo o que escrevi.

ZH - Houve alguma situação que o tenha desagradado mais especialmente no Estado?

Pacheco - Minha filhinha (ele tem um casal de filhos) era para ter sido convidada a um aniversário na escola, e ela só não foi porque é paulista.

ZH - É um sentimento de xenofobia que existe no Rio Grande do Sul.

Pacheco - Sim. E digo mais: é contra paulistas.

ZH - Teu problema maior, então, é que o pessoal, aqui, fala mal dos paulistas?

Pacheco - Claro. Não tenho nada contra os gaúchos ou contra o Rio Grande do Sul. O que quero que você deixe bem claro é que tudo o que estou dizendo é uma defesa, e não um ataque. Mas vejo gente aqui em São Borja que fala mal de paulista mesmo sem conhecer São Paulo, mesmo sem nunca ter saído da caverna.

ZH - E o paulista tem alguma coisa contra os gaúchos?

Pacheco - Que nada! O paulista recebe bem a todos, do nortista ao gaúcho. É diferente daqui. Aqui, é só dizer que é paulista para ser maltratado.

ZH - E seus amigos gaúchos?

Pacheco - Ora, são muitos. Não tenho nada contra os gaúchos. Só quero me defender.

ZH - Mas não sobra nada de bom?

Pacheco - No início, quando tudo era novidade, sim. Vim para cá cheio de romantismo. Aí, começou aquela coisa de comparar tudo que tem de ruim aqui com São Paulo. O cara comenta um acidente de trânsito e completa dizendo que aqui está ficando tudo igual a São Paulo. Pô, é muito ruim ser referência de coisas ruins. De Porto Alegre, os paulistas só conhecem o aeroporto. De lá, eles seguem para a Serra. Aí, gostam, claro. Voltam de lá dizendo que tudo é maravilhoso no Rio Grande do Sul.

ZH - E as reações dos gaúchos a sua carta?

Pacheco - O pessoal já anda me xingando. Mas repito: só estou me defendendo. E isso não é uma competição, por mais que algumas pessoas deem essa impressão.

ZH - E houve reações de quem não é gaúcho?

Pacheco - Aí, sobram elogios. O pessoal concorda com o que escrevi, principalmente quando me refiro ao churrasco (na carta escrita para ZH, Pacheco diz que em São Paulo se encontra churrasco melhor que o servido no Rio Grande do Sul). Me ligaram de Brasília, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo...

ZH - Tu só conheceste São Borja nesses quase três anos?

Pacheco - Porto Alegre, Canoas, Erechim, Santa Maria, Passo Fundo, Carazinho, Pelotas, Rio Grande.

ZH - É tudo igual?

Pacheco - Tudo igual. Tudo muito atrasado.


Foi aí que eu, com minha humilde sinceridade, perdi meu tempo escrevendo um comentário não postado, leia-o e entenderá pq...


Até agora não entendi que palhaçada é essa de divulgar uma mensagem tão insignificante, já não bastam essas mentes vazias que estão circulando por aí, ainda vem alguém da imprensa dar destaque a esse e-mail totalmente sem noção, se a questão aqui era polemizar, porque não falar em eduacação, segurança, ambos deixados de lado pelo governo dos dois estados, e outra coisa, amar o RS, não significa odiar SP, amar SP, não significa odiar o RS,sorte que ainda tem quem entenda que não se pode generalizar uma situação dessas, sou gaúcho tenho um monte de amigos paulistas e não troco essa amizade por uma discussão sobre churrasco, por aqui se tem razão, lá se tem tb, quem elegeu uma governadora paulista? E quantos gaúchos contribuem para o desenvolvimento do estado de SP?


fui desprezado por essa reportagem desrespeitosa da Zero Hora, claro, falei o que não se pode falar aos que se dizem morar em outro país...

F... o dia 20 de setembro.

PARABÉNS ASSOLADORES DA REDE GLOBO, VOCÊS VENCERAM OUTRA VEZ,
A RBS CONTINUA A SERVIÇO DE VOCÊS.

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